sexta-feira, 1 de maio de 2009

SEM - timentos


Tenho lá minhas paixões. São poucas e muito refinadas. Mas quando me decido de seus valores, estas se estabelecem como paixões e duram para sempre. E entenda-se “para sempre” como um tempo bem definido pelas minhas tendências imediatistas. Mas o que são paixões senão isso? Algo que seu organismo determina. E assim como seu organismo, paixões têm tempo de vida hábil e útil. Então paixão é aquilo pelo que me interesso agora, que ainda me é útil, que provoca e causa (o quê? Depende...).
Nesse momento tenho duas paixões explícitas, poesia e heavy metal. E são paixões abrangentes porque englobam tudo o que se relaciona direta ou indiretamente a elas.
Posso então dizer tranqüila e seguramente, sem culpas ou complexos mesquinhos, que estou apaixonada pelo baterista do Slipknot – Joey Jordison fenômeno - ou ainda que tenho uma queda - livre – pela Cora Coralina. Por que não? Qual o mal? São também eles sujeitos da minha paixão. E são sim sujeitos, não objetos, pois que são provocadores da minha ausência de razão, minha irracionalidade privilegiada, invejada por todos aqueles que almejam chegarem a ser como eu, uma eterna apaixonada.
Amanhã eu não sei. Meu humor é inconstante e insano. Bem como minhas paixões avassaladoras. E também os sujeitos não devem permanecer os mesmos, precisam ser substituídos. Mudanças são necessárias, fazem parte do crescimento.
Só posso garantir por hoje o que estou sentindo e vivendo. E não é sempre assim?
“Para se morrer, basta se estar vivo”. E a cada nova paixão nova trilha se abre a minha frente... E eu me reinvento mais um pouquinho absorvendo um bocado de meus sujeitos...
Que assim seja.

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