sexta-feira, 1 de maio de 2009

William Shakespeare Soneto 96

De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça. Amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,

Que encara a tempestade com bravura;
È astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma, para a eternidade.


Se isto é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

2 comentários:

  1. Perfeito!
    Assim como a maioria dos sonetos de Shakespeare, pois aindo não tive a oportunidade de conhecer toda a sua obra.

    Posso dizer, como eterma amante que sou, que o amor é o ponto máximo do sentimendo de uma pessoa para com a outra. Quando se ama, de verdade, nada supera nem destrói esse sentimento.

    Amar incondicionalmente, essa é a minha meta!

    Gostei muito,
    beijinhos.

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  2. muito loko esse poema
    shakespeare não é Maiakovski
    mas é shakespeare

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